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Bancários avançam com greve se patrões se mantiverem “intransigentes” na revisão do acordo coletivo de trabalho

Este mandato de greve será apenas colocado em marcha caso as instituições de crédito se mantenham intransigentes no processo negocial de revisão para 2019 do ACT do setor bancário. A data ainda não está definida, mas as direções do SNQTB, SBN e SIB aprovaram um fundo de greve para compensar os trabalhadores que aderirem à greve.
Leonhard Foeger/Reuters
24 Julho 2019, 15h01

As direções de três sindicatos bancários concordaram avançar com uma greve dos trabalhadores do setor se os bancos se mantiverem “intransigentes no processo negocial de revisão” do acordo coletivo de trabalho em 2019, informaram três sindicatos do setor numa nota conjunta enviada às redações, esta quarta-feira.

Os trabalhadores filiados nestes três sindicatos –  Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos e Bancários (SNQTB), Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) – exigem a atualização das retribuições e das pensões, com efeitos retroativos, a janeiro de 2018.

A data da greve ainda não está definida. Mas os três sindicatos aprovaram também o recurso ao fundo de greve, algo que não acontecia desde 1989, e tem “como objetivo compensar os associados que aderirem a esta medida”.

“Este mandato de greve será apenas colocado em marcha caso as instituições de crédito se mantenham intransigentes no processo negocial de revisão para 2019 do ACT do setor bancário”, lê-se na nota.

“A decisão dos três sindicatos surge depois da apresentação de propostas razoáveis e justas de atualização de salários, pensões e demais cláusulas pecuniárias, às quais os bancos se opõem, recusando-se a dar início à reposição de direitos e garantias retirados aos bancários durante o período de Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal” (a troika), prosseguem os sindicatos no mesmo documento.

(atualizada às 15h05)

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