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Banco brasileiro do Grupo Américo Amorim investigado sobre branqueamento de capitais

Imprensa brasileira informa que o banco liderado por Marta Amorim está envolvido numa investigação do Ministério Público de São Paulo, no âmbito da Operação Fim da Linha. Este é o único ativo estratégico do Grupo Américo Amorim na banca, segundo o “Jornal de Negócios”.
24 Setembro 2024, 08h53

O Banco Central do Brasil instaurou recentemente uma ação de supervisão para avaliar a conduta do Banco Luso Brasileiro, do qual o Grupo Amorim é acionista e que tem como presidente Marta Amorim (presidente da Amorim Holding desde 2019), num esquema de branqueamento de capitais de dinheiro, avançou o portal noticioso brasileiro “UOL” e confirmou o “Metrópoles”.

O banco está envolvido numa investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), no âmbito da Operação Fim da Linha, sobre a entrada da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior do Brasil, na empresa de autocarros Transwolff.

O Banco Luso terá depositado, em 2015, mais de 20 milhões de reais (cerca de 3,3 milhões de euros) na conta de uma holding chamada MJS, cujos sócios eram Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, e outros executivos da Transwolff, de acordo com a investigação do MPSP.

Contactado pelo “UOL”, o banco central disse que “não comenta processos e decisões judiciais, nem ações de supervisão em instituições específicas”. Por sua vez, o Banco Luso Brasileiro referiu que não teve acesso às investigações e que apenas soube através da comunicação social.

Segundo o “Jornal de Negócios“, este é o único ativo estratégico do Grupo Américo Amorim na banca no momento, depois do BPI, BCP, BNC, Popular , BIC e Único. Ainda assim, o grupo português reduziu a participação na instituição financeira de São Paulo para 32,8% com a venda ao Grupo Mónaco, do empresário Rui Denardin.

Fundado em 1988, o Banco Luso Brasileiro tem a sede na cidade de São Paulo e vende produtos de carteira comercial, crédito a empresas, investimentos e câmbio.

“A partir de dezembro de 2011, com a chegada de dois novos acionistas controladores, Amorim Aliança B.V e RC Participações, grupos empresariais líderes em seus setores, o Banco Luso Brasileiro se reposicionou no mercado, focando no financiamento ao segmento de transporte público, ampliou sua atuação, passou a disponibilizar novos produtos e a atender novos setores da economia”, lê-se na informação disponibilizada online.

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