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Banco de Portugal admite rever regra de stress do crédito

Clara Raposo, vice-governadora do Banco de Portugal, admite que a regra sobre a taxa de esforço no crédito da casa pode ser revista quando houver mais previsibilidade sobre o rumo dos juros do BCE.
10 Fevereiro 2023, 14h00

O Banco de Portugal admite rever a medida macroprudencial adotada em 2018 que forçou a banca a ser mais cautelosa na avaliação do risco dos clientes que querem contratar crédito da casa a taxa variável, obrigando-a a somar 3% à taxa final para calcular a taxa de esforço. Uma regra que o Santander Portugal já tinha afirmado precisar de alterações, numa altura em que as Euribor estão a tocar máximos à boleia dos juros do Banco Central Europeu (BCE).

“Temos feito um acompanhamento anual da evolução da eficácia desta recomendação macroprudencial, mas naturalmente vamos todos os meses acompanhando a evolução, a forma como todos os bancos estão a aplicá-la. E, de forma genérica, todos estão a cumprir a recomendação”, começou por dizer Clara Raposo, vice-governador do Banco de Portugal, na conferência “Acessibilidade à habitação”, organizada esta quinta-feira pela Century 21 e pela Impresa.

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