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Banco de Portugal recebe reclamações contra a banca relacionadas com cancelamento de hipotecas

O jornal “Eco” avança a notícia esta quinta-feira, citando um parecer enviado pelo Banco de Portugal ao Parlamento que considera “provável” que as instituições financeiras tenham de devolver aos clientes os encargos indevidamente recebidos.
22 Agosto 2024, 10h56

Numa inspeção junto dos bancos, o Banco de Portugal (BdP) detetou “casos com indícios de infração sobre o cumprimento dos limites à cobrança de despesas adicionais associadas ao cancelamento de hipotecas”, sendo “provável” que as instituições financeiras tenham de devolver aos clientes os encargos indevidamente recebidos, noticia o jornal “Eco”, esta quinta-feira, 22 de agosto.

O “Eco” cita um parecer enviado ao Parlamento pelo BdP em resposta à questão levantada pela deputada comunista Paula Santos. O PCP recebeu relatos de situações em que alegadamente os bancos estavam a cobrar “ilegalmente” valores correspondentes ao cancelamento de hipotecas.

O documento revela também que o supervisor recebeu 220 reclamações contra a banca relacionadas com comissões e encargos associados à emissão do documento de cancelamento de hipoteca, entre janeiro de 2021 e julho de 2024.

O jornal digital lembra que desde junho de 2023, as instituições financeiras só podem cobrar as despesas adicionais associadas à emissão do distrate quando “prestem o consentimento para o cancelamento do registo de hipoteca por via eletrónica” ou quando subscrevam o documento de cancelamento de registo de hipoteca na presença de funcionário do serviço de registo quando é feito esse pedido. O supervisor bancário entende “que a lei não proíbe que as instituições de crédito imputem aos clientes bancários as despesas em que incorram referentes ao reconhecimento de assinaturas no documento de cancelamento da hipoteca”.

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