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Banco holandês ING também quer o Commerzbank

Fontes da instituição financeira disseram à revista financeira alemã “Manager Magazin” que o ING contactou o governo de Berlim e Martin Zielke, CEO do Commerzbank, para integração de negócios. Ralph Hamers, CEO do ING, até está disposto a mudar a sede de Amsterdão para Frankf
17 Abril 2019, 13h15

O conterrâneo Deutsche Bank, o italiano Unicredit e agora o holandês ING. Todos querem chegar à mesa de conversações com o Commerzbank e entrar na corrida a uma possível fusão de negócios ou Oferta Pública de aquisição (OPA). A revista financeira alemã “Manager Magazin” noticia esta quarta-feira que a instituição financeira contactou o Commerzbank para sugerir uma integração.

Citando fontes anónimas do ING, esta publicação mensal refere que o banco em causa contactou o governo de Berlim (que tem uma participação de 15% no grupo alemão desde o bailout de 2009) e o seu CEO, Martin Zielke. Contudo, o gestor bancário ainda não pretende avançar com conversas formais.

O holandês – que está presente na Alemanha através do ING-DiBa – terá tentado um ‘piscar de olhos’ diferente, nomeadamente na questão dos trabalhadores e na sede. Tal como um membro do board Commerzbank admitiu, a fusão com o Deutsche Bank para criar o terceiro ou quarto maior da Europa, poderia causar 30 mil despedimentos. O CEO do ING garante que iria cortar menos empregos em caso de ‘luz verde’ ao acordo com o seu banco. Ralph Hamers terá dito ainda que estaria disposto a mudar sede global do ING de Amsterdão para Frankfurt.

Há duas semanas, o jornal britânico “Financial Times” avançava que o Unicredit  estaria a preparar o lançamento de uma OPA sobre o Commerzbank se as negociações com o Deutsche Bank (que iram criar um megabanco germânico ou um “campeão nacional”, como o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, caracterizou) fracassassem.

Na bolsa de Amsterdão, o ING está a recuar os ligeiros 0,50%, para 11,92 euros. Já o Deutsche Bank soma 1,58%, para 7,89 euros, o índice alemão DAX. O banco italiano sobe 0,56%, para 12,95 euros na Bolsa de Milão.

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