O Banco Montepio lançou um pacote de medidas “absolutamente transitórias e responsáveis”, para garantir liquidez imediata e não deixar os clientes sem uma solução de emergência, avança o banco liderado por Pedro Leitão e Carlos Tavares.
Nesse sentido, o banco anuncia a possibilidade de carência de seis meses no crédito, mas acrescentam só para a linha de crédito de apoio ao Covid-19 (aumento do plafond da conta ordenado e do cartão de crédito) e por opção do cliente. O prazo de amortização escolhido pelo cliente que pode ir até 18 meses, sem comissões de liquidação antecipada, garante a instituição.
“No caso dos particulares, estas medidas permitem aos clientes ter liquidez equivalente a mais um salário e/ou ao plafond atribuído em Cartão de Crédito”, volta a dizer o banco. Mas agora detalha as condições desse crédito.
“Para isso, os clientes do Banco Montepio vão ter condições excecionais, como uma taxa de 5% (fixa), valor abaixo da média praticada no crédito pessoal do setor, mesmo para os fins mais meritórios (saúde e educação); zero comissões; carência de 6 meses (opção do cliente); prazo de amortização escolhido pelo cliente que pode ir até 18 meses; e sem comissões de liquidação antecipada.
Relativamente às empresas, “o Banco Montepio foi dos primeiros a aderir à Linha Covid-19 do Governo e já está a ser implementada”.
O banco lançou mais uma linha para apoio aos micro, pequenos e médios negócios, para gestão de tesouraria e necessidades imediatas e momentâneas, e adicionalmente, tem as duas linhas de crédito destinadas às necessidades de fundo de maneio (até quatro anos) e necessidades de tesouraria (até três anos) das empresas, podendo cada empresa financiar-se em 1,5 milhões de euros em cada uma das linhas, anuncia a instituição financeira da Associação Mutualista Montepio Geral.
“Junta-se a este pacote, a Conta Acordo, uma linha de crédito dirigida às instituições do setor social”, acrescenta o banco.
A Caixa Geral de Depósitos anunciou a carência de capital (não de juros) aos clientes individuais com crédito (habitação ou crédito pessoal), até 6 meses, mediante pedido dos clientes. O BPI anunciou que vai adiar o pagamento da prestação da casa, do crédito pessoal e do carro por 6 meses, e o Santander Portugal anunciou a carência de capital durante seis meses para operações de crédito à habitação e ao consumo.
Recorde-se que está a ser estudada uma solução nacional. Mário Centeno, disse que o diploma que vai reger a atribuição de moratórias de crédito para famílias com dificuldade em pagar as prestações dos créditos devido ao coronavírus será publicado esta semana.
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