O Banco Montepio informou esta quinta-feira o mercado da venda da participação na empresa mineira Almina, que explora as minas de Aljustrel, o que resultou num impacto positivo no rácio de capital da instituição liderada por Pedro Leitão.
O banco diz que “no dia 30 de junho de 2021, alienou a totalidade da sua participação acionista na Almina Holding,
correspondente a 9.500 ações ordinárias, equivalente a 19,0% do capital social da Almina”.
A venda proporcionou “um encaixe financeiro bruto de 67 milhões de euros, traduzindo um impacto favorável nos rácios de capital do Banco Montepio, estimado em base proforma no final do primeiro trimestre de 2021, de 7 pontos base no rácio Common Equity Tier 1 e 9 pontos base no rácio de Capital Total, em ambos os casos traduzindo a diminuição dos ativos ponderados pelo risco, tendo o impacto no resultado líquido de 2021 sido nulo”, detalha o comunicado.
“A concretização desta operação materializa a estratégia do Banco Montepio de contínua redução de ativos não estratégicos e constitui uma das medidas de aumento dos rácios de capital conforme previsto no Plano de Financiamento e Capital”, explica o Banco Montepio.
A operação dos 19% de venda da Almina pelo Montepio consistiu na recompra da posição que a família Costa Leite, via Umberto Costa Leite, e os irmãos Martins (da Martifer) tinham em conjunto.
O banco liderado por Pedro Leitão tinha no primeiro trimestre o rácio de capital de melhor qualidade (CET1) nos 11,3%.
A Almina é uma empresa mineira de capitais Portugueses que faz a extração e valorização de pirites, sulfuretos e de outros minérios, a comercialização, e o transporte dos produtos e derivados e a investigação, aquisição e desenvolvimento de processo e métodos tecnológicos nas suas atividades mineiras.
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