O Banco Nacional de Angola aprovou ontem, sexta-feira, o Plano de Recapitalização e Reestruturação do Banco Sol, que tinha sido exigido pelo banco central por causa da fragilidade financeira do banco angolano.
O Plano de Recapitalização e Reestruturação apresentado pelo Conselho de Administração do Banco Sol e aprovado pelo Banco Nacional de Angola (BNA), tem um período de implementação de três anos.
A aprovação do Plano pelo BNA surge na sequência das medidas de “intervenção correctiva” impostas à instituição financeira, visando a manutenção da estabilidade do sistema financeiro.
Em meados de março, o conselho de administração do Banco Sol de Angola garantiu a segurança dos depósitos dos seus clientes e prestação de serviços bancários com a qualidade exigível.
O Conselho de Administração, que iniciou as funções em Abril de 2024, afirmou que realizou um diagnóstico da situação económica, financeira e patrimonial do banco.
O Banco Sol passou de lucros a prejuízos em 2024, depois de imparidades para uma elevada carteira de crédito malparado.
A estrutura acionista do Banco Sol é composta pela sociedade Sansul, com 51%, pelo ex-presidente Coutinho Nobre Miguel com 12,24%, pela Fundação Lwini com 10%, pelo empresário António Mosquito com 6,33%, pelo empresário Noé Baltazar com 5,42%, por Ana Paula dos Santos com 5,42%, pela Sociedade do Comércio também com 5,42%, e por Júlio Marcelino Bessa com 4,17%, de acordo com o site do banco.
O presidente de Angola chegou a ser acionista minoritário do Banco Sol, mas João Lourenço deixou de fazer parte da estrutura acionista em 2017.
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