A Inteligência Artificial (IA), porque interpreta um conjunto muito vasto de dados, vai ser disruptiva para a banca, no sentido em que vai transformar os bancos em autênticas “Netflixs” dos serviços financeiros. A metáfora é de um CEO de um dos maiores bancos portugueses e refere-se à cada vez maior personalização de serviços que esta tecnologia permite. A IA permite saber o que é que cada cliente gosta e precisa. Por isso os serviços financeiros vão ser direcionados e personalizados.
Os últimos 18 meses foram o melhor período para a banca em geral desde, pelo menos 2007, uma vez que a subida das taxas de juro impulsionou os lucros num ambiente de crédito mais benigno. Os lucros dos bancos estão em alta, graças ao aumento das taxas de juros e o seu impacto na receita da margem financeira, mas as instituições financeiras em todo o mundo precisam de se reinventar diante das grandes mudanças estruturais. Depois do mobile, e das vendas digitais, é a vez da Inteligência Artificial (IA) e da IA Generativa entrar pela porta adentro do setor bancário.
A McKinsey, numa análise recente, sugere cinco prioridades para as instituições financeiras que procuram reinventar-se e preparar-se para o futuro. A saber: explorar as tecnologias de ponta (incluindo a IA), flexibilizar e, potencialmente, até mesmo desagregar o balanço, expandir ou sair do negócio de transações, nivelar a distribuição e adaptar-se ao cenário de risco constantemente em mudança. A McKinsey, na análise feita este ano, centrou-se na “Grande Transição Bancária”.
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