O crescimento expressivo do mercado das stablecoins está a motivar o interesse dos principais bancos norte-americanos, alavancado pela concorrência das empresas de criptomoedas nos sistemas de pagamento e captação de depósitos, segundo conta o jornal espanhol “Cinco Días”, esta sexta-feira.
Este ano o mercado das stablecoins já viu o seu volume aumentar em 90%, atingindo uma capitalização bolsista de 217 mil milhões de euros. As stablecoins são vistas como uma ponte entre os criptoativos e as moedas fiduciárias, uma vez que o seu valor está ligado a um ativo de reserva, como o dólar ou o euro.
Esta semana o “The Wall Street Journal” revelou que bancos como o JP Morgan Chase, o Bank of America, o Citigroup, o Wells Fargo estão em negociações sobre a possibilidade de emitir uma stablecoin conjunta. Os riscos, segundo os especialistas, residem na futura criação de valor ligada aos depósitos e pagamentos que terão de acontecer fora do setor bancário.
A Reserva Federal (Fed, o banco central norte-americano) revogou recentemente duas diretrizes que exigem que os bancos notifiquem e procurem aprovação regulatória antes de iniciarem atividades relacionadas com ativos digitais.
O projeto de lei Genius Act sobre as stablecoins, atualmente em debate no Senado dos EUA, inclui algumas restrições para que as empresas de capital aberto fora do setor financeiro emitam este ativo.
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