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Barnier afirma que dificuldades não vão desaparecer com moção de censura

Se o executivo cair em França, agrava-se a crise política criada pela dissolução da Assembleia Nacional pelo presidente Emmanuel Macron, em junho, na sequência da vitória da extrema-direita nas eleições europeias.
Michel Barnier
FILE PHOTO: France newly appointed Prime minister Michel Barnier looks on during the handover ceremony at the Hotel Matignon in Paris, France, September 5, 2024. Stephane De Sakutin/Pool via REUTERS/File Photo
4 Dezembro 2024, 18h50

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, avisou hoje que a “realidade difícil” que França atravessa em termos económicos “não desaparecerá com uma moção de censura”, disse à Assembleia Nacional pouco antes da votação que poderá precipitar a sua demissão.

Se o executivo cair, agrava-se a crise política criada pela dissolução da Assembleia Nacional pelo presidente Emmanuel Macron, em junho, na sequência da vitória da extrema-direita nas eleições europeias.

No mês seguinte, as eleições legislativas deram origem a uma Assembleia Nacional muito fragmentada e Barnier só tomou posse como primeiro-ministro em 05 de setembro, sucedendo a Gabriel Attal, após 60 dias de impasse.

Com o atual cenário, o país corre o risco de uma crise financeira ligada ao nível de confiança dos mercados na capacidade das autoridades públicas de contrair empréstimos a taxas baixas.

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