O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, avisou hoje que a “realidade difícil” que França atravessa em termos económicos “não desaparecerá com uma moção de censura”, disse à Assembleia Nacional pouco antes da votação que poderá precipitar a sua demissão.
Se o executivo cair, agrava-se a crise política criada pela dissolução da Assembleia Nacional pelo presidente Emmanuel Macron, em junho, na sequência da vitória da extrema-direita nas eleições europeias.
No mês seguinte, as eleições legislativas deram origem a uma Assembleia Nacional muito fragmentada e Barnier só tomou posse como primeiro-ministro em 05 de setembro, sucedendo a Gabriel Attal, após 60 dias de impasse.
Com o atual cenário, o país corre o risco de uma crise financeira ligada ao nível de confiança dos mercados na capacidade das autoridades públicas de contrair empréstimos a taxas baixas.
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