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“Impactos psicológicos de um novo confinamento serão cada vez maiores”, avisa Bastonário dos Psicólogos

Numa altura em que a pandemia agrava-se, o país prepara-se para entrar num segundo confinamento. O desemprego e a perda de rendimentos poderão potenciar situações de depressão, stress e ansiedade em grande parte da população portuguesa. O Bastonário da Ordem dos Psicólogos reconhece as melhorias no SNS quanto aos apoios do foro psicológico, mas alerta que “a resposta continua a ser insuficiente”.
14 Janeiro 2021, 18h15

O Parlamento aprovou, esta quarta-feira, a renovação do estado de emergência que estará em vigor até 30 de janeiro. Uma das medidas decretadas para este novo período restritivo é o confinamento geral que, segundo o primeiro-ministro, António Costa poderá prolongar-se até meados de fevereiro.

O JE entrevistou o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, para avaliar que impacto este segundo confinamento poderá ter na saúde mental dos portugueses e que soluções a curto, médio e longo prazo devem ser adotadas para que os utentes tenham as ferramentas e os serviços necessários para poderem fazer face a este novo confinamento.

“O reforço de psicólogos nos centros de saúde continua a ser uma questão prioritária e o calcanhar de Aquiles do Serviço Nacional de Saúde”, refere.

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