A Bayer anunciou que vai cortar o seu dividendo em 95% de 2023 com o objetivo de reduzir a dívida. Agora, a empresa farmacêutica vai pagar um dividendo de 11 cêntimos por ação, um corte significativo face à remuneração de 2,40 euros do ano passado.
Esta ação da farmacêutica alemã apanhou o mercado de surpresa, uma vez que os analistas, segundo o research do BA&N, apontam para um corte para 1,92 euros. Ora, a Bayer admitiu pagar o dividendo mínimo legal nos próximos três anos, recorrendo à necessidade de redução de dívida e aumentar a flexibilidade de fluxo de caixa, dado que também está a enfrentar elevadas taxas de juro.
O CEO da empresa, Bill Anderson, explicou que a decisão de alterar a política de dividendo não foi “considerada levianamente”.
A esta decisão de corte de dividendo não é alheia a aquisição da Monsanto, pela Bayer, por 63 mil milhões de dólares (58 mil milhões de euros), que tem mergulhado a empresa em litígios judiciais à qual se junta a dívida, que se calcula que seja superior a 38,7 mil milhões de euros.
O corte de dividendos deve gerar uma poupança à Bayer de sensivelmente 2,3 biliões de euros, calcula o Yahoo, durante cada um dos próximos três anos. A empresa deve alocar até 16 biliões de dólares (14 biliões de euros) para resolver litígios judiciais.
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