Mais uma reunião do Banco Central Europeu (BCE) com poucas surpresas ficou concluída ontem, em que o dado menos esperado foram as projeções macroeconómicas atualizadas sem cortes na expectativa de crescimento para este ano e a revisão em baixa da inflação. De resto, Lagarde deu poucos sinais quanto ao futuro, embora suficientes para que o mercado se incline cada vez mais para uma pausa na próxima reunião.
Como esperado, o BCE cortou juros pela oitava vez no atual ciclo monetário, deixando a taxa de referência em 2%, ou seja, já alinhada com o objetivo de médio prazo para a inflação. Questionada sobre o rumo a partir daqui, a presidente do banco procurou não se comprometer com quaisquer decisões, mas pareceu sugerir que não há pressa para reduzir taxas – alinhando-se assim com a visão crescentemente dominante de que julho verá uma pausa nas descidas.
Lagarde repetiu várias vezes a visão de que a autoridade monetária está “numa boa posição” para responder à incerteza e turbulência internacional em alta, recusando fazer previsões mais concretas quanto ao futuro. Para os analistas da Pantheon Macro, esta linguagem “não sugere cortes consecutivos”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com