Descida de juros confirmada, mas sem indicações quanto ao futuro: o Banco Central Europeu (BCE) não surpreendeu e desceu a principal taxa de referência em 25 pontos base (p.b.), mas voltou a reforçar a dependência dos dados até ao final do ano, recusando comprometer-se com qualquer trajetória predefinida para os juros. O mercado recebeu a decisão do banco e a conferência de imprensa que se seguiu como sinais de alguma precaução, sobretudo dada a ligeira revisão em baixa do crescimento aliada à manutenção da projeção para a inflação.
A principal taxa de referência passou assim para 3,5%, enquanto as taxas associadas às operações de refinanciamento e a taxa marginal de empréstimos recuaram para 3,65% e 3,9%, respetivamente, fruto de uma mudança no spread do primeiro indicador para 15 p.b.. Setembro traz também atualizações nas projeções macro do banco, que cortou o crescimento em 0,1 pontos percentuais (p.p.) para 0,8% este ano e 1,5% em 2025.
Na conferência de imprensa que se seguiu, o tom da presidente do BCE foi de cautela, reforçando a dependência dos dados. Ainda assim, “a direção é bastante óbvia, é descendente, mas o caminho não está predeterminado – nem em termos de sequência, nem de volume”.
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