Após oito descidas de juros, o Banco Central Europeu (BCE) optou por manter as taxas diretoras em 2%, nível que alinha com a inflação mais recente, sublinhando a incerteza criada pelo ambiente tarifário e geopolítico internacional. Lagarde mostrou-se confiante na força da economia, considerou que o banco central está “numa boa posição”, mas reconheceu no final da conferência que não se pode excluir subidas de juros no futuro não muito distante, dado que as tarifas podem agravar ou aliviar os preços.
Os mercados davam como certa esta decisão, embora mantendo em aberto ainda a possibilidade de novo corte, mas só após setembro – uma possibilidade que Lagarde não afastou de forma determinante. A presidente do BCE começou por destacar como a economia surpreendeu pela positiva no primeiro trimestre, embora boa parte desta dinâmica tenha sido motivada por uma antecipação de encomendas, dados os receios de uma escalada tarifária.
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