Miguel Maya, CEO do BCP revelou na conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre que recebeu mais de 5.700 pedidos de clientes o que equivale a mais de 1,1 mil milhões de euros de crédito. Foram aprovadas operações acima do valor de 280 milhões de euros. Ou seja, aprovadas significa que o banco tem 20% do valor da garantia que lhe coube na partilha e que foi de 185,4 milhões de euros, alocado a operações de crédito.
“Esta é uma boa medida, francamente positiva para a economia”, disse o CEO do banco que acrescentou que não antevê que haja grandes execuções da garantia do Estado (o que acontece quando há incumprimento do crédito).
O BCP anunciou esta quarta-feira que o crédito performing a particulares aumentou 6,3% no primeiro trimestre, com destaque para a carteira de crédito à habitação que aumentou 1,2 mil milhões de euros.
Recorde-se que a Garantia do Estado consiste numa fiança, atribuída a jovens até aos 35 anos que cumpram os critérios definidos. Tem como objetivo viabilizar a concessão de crédito da totalidade do valor do imóvel para a compra da primeira habitação própria permanente.
A garantia pública do Estado poderá chegar até aos 15% do valor do imóvel, cobrindo o valor que não é financiado pelos bancos.
Na conferência de imprensa da apresentação das contas do primeiro trimestre, Miguel Maya exaltou ainda o facto de o BCP estar perto da ‘linha de vida’ dos dez mil milhões de euros de capitalização bolsista.
“O que para nós é relevante não é se se são 10 ou sete [mil milhões de valor em bolsa]. Para nós é relevante que o banco seja um bom investimento para os acionistas e que os investidores particulares e institucionais tenham aqui um ativo com capacidade estável de geração de resultado e de pagamento de dividendo”, afirmou Miguel Maya.
A preços de mercado, o banco já vale 9,5 mil milhões de euros.
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