A Bolsa de Lisboa terminou a sessão desta quarta-feira, 19 de julho, a negociar em terreno positivo, ao subir 0,95%, para os 6.111,47 pontos, com o BCP a liderar os ganhos. As principais praças europeias registaram uma sensação mista, exceção feita ao Reino Unido, onde se observou uma valorização mais acentuada.
No ‘verde’, as ações do BCP avançaram 2,33% e estão agora nos 0,2506 euros, ao mesmo tempo que a Galp 1,17%, até aos 11,27 euros. Segue-se a EDP, com uma valorização de 0,88%, para 4,254 euros. Em terreno negativo, surge unicamente a Mota-Engil, a perder 0,22%, para 2,32 por título.
Entre as mais importantes praças europeias, destaque para o Reino Unido, que ganha 1,81%, até aos 1.228,5 pontos, na sequência de serem conhecidos os dados sobre a inflação britânica, que desacelerou mais do que o previsto em junho, gerando uma reação positiva nos investidores. Ainda em terreno positivo, surgem França, que soma 0,11%, para 7.326,94 pontos, assim como Itália, a ganhar 0,04%, para 2.816,4 pontos.
Entre os decréscimos mais acentuados, surge o Euro Stoxx 50, que perde 0,17% e fica-se pelos 4.362,28 pontos, ao passo que a Alemanha recua 0,10%, até aos 16.108,93 pontos e Espanha perde 0,04%, para 9.451,80 pontos.
Nas commodities, o barril de brent está 0,36% mais caro, a ser negociado em 79,92 dólares, ao mesmo tempo que o crude sobe 0,24% e está nos 75,84 dólares por barril.
Ao nível das divisas, o euro perde 0,39% face ao dólar, sendo que um euro corresponde agora a 1,1182 dólares.
“O PSI mostrou-se em bom plano, impulsionado pelo sétimo ganho diário consecutivo do BCP e pelas subidas superiores a 1% de Greenvolt, Navigator, Semapa e Galp, que refletiu o ambiente positivo do setor, puxado pela subida dos preços do petróleo”, sublinha o analista de mercados do Millenium Investment Banking Ramiro Loureiro.
“Os principais mercados acionistas europeus encerraram divididos entre as quedas ligeiras do DAX e do IBEX e os ganhos expressivos do Footsie. O índice britânico foi impulsionado pela revelação de que a inflação no Reino Unido desceu mais que o esperado e os preços no produtor mostraram um alívio surpreendente, deixando perspetivas de menor agressividade futura na política monetária do Banco de Inglaterra e empresas ligadas ao Imobiliário ao rubro”, assinala o mesmo analista.
“Na Zona Euro foi confirmado que a inflação recuou em junho, para os 5,5%, com o cabaz core de preços no consumidor (que exclui componentes voláteis como alimentação e energia) a registar igual subida face a mês homólogo”, acrescenta.
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