O BCP reembolsou a totalidade das obrigações de capital convertível (conhecidos também como CoCos). A instituição financeira pagou os últimos 700 milhões de euros de ajuda estatal.
O presidente do BCP, Nuno Amado, já tinha demonstrado a vontade de antecipar o reembolso dos CoCos e, com a entrada da Fosun e o aumento de capital, abriu-se uma porta para o pagamento da ajuda estatal.
“O BCP reembolsou hoje o Estado no valor de 700 milhões de euros, correspondente à última parte das obrigações convertíveis em capital (CoCos) subscrita pelo Estado”, revelou o Ministério das Finanças em comunicado.
Segundo o ministério tutelado por Mário Centeno, este pagamento “demostra a confiança dos investidores privados no banco, no futuro do setor bancário em Portugal e na economia portuguesa”.
O BCP fica assim liberto dos constrangimentos a que estava obrigada depois do Estado ter subscrito 3000 milhões de euros de Cocos, em 2012. Depois de vários pagamentos parciais apenas faltava uma tranche de 700 milhões de euros.
Esta ajuda estatal custou vários milhões de euros ao BCP, conforme frisou hoje o CFO do banco, Miguel Bragança, na sessão comemorativa de entrada em bolsa das ações referentes ao aumento de capital de 1,3 mil milhões de euros.
O Ministério das Finanças reforça ainda no comunicado que “instituições financeiras mais sólidas aumentam a estabilidade do setor financeiro em Portugal e dão maior confiança quanto ao financiamento e desempenho futuro da economia portuguesa”.
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