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BCP regista prejuízo de 251,1 milhões de euros até setembro

O banco liderado por Nuno Amado justifica o resultado negativo com itens não habituais. Excluindo esse efeito, o resultado teria sido positivo em 74,5 milhões de euros.
Rafael Marchante/Reuters
9 Novembro 2016, 17h17

O BCP apresentou um resultado líquido negativo de 251,1 milhões de euros nos nove primeiros meses do ano. Um valor que compara com os 264,5 milhões de euros positivos do mesmo período do ano passado. A instituição financeira liderada por Nuno Amado justifica os prejuízos com itens não habituais. Excluindo esse efeito os resultados foram positivos em 74,5 milhões de euros, o que numa base comparável significa um aumento face aos 6,5 milhões de euros do mesmo período de 2015.

Entre os tais itens não habituais dos primeiros nove meses deste ano, que influenciaram negativamente as contas, estão os ganhos na operação Visa, desvalorização de fundos de reestruturação empresarial e imparidades adicionais. Já relativamente aos itens não habituais do período homólogo de 2015 estão as mais-valias realizadas com a dívida pública portuguesa e a desvalorização de fundos de reestruturação empresarial.

A margem financeira aumentou 3,5% para 907 milhões de euros, enquanto o produto bancário caiu 15,3% para 1,57 mil milhões de euros.

Os custos operacionais reduziram 5% para 722,4 milhões de euros e, em termos de imparidades verificou-se um crescimento de 49,7% para 816,7 milhões de euros.

As comissões bancárias recuaram 2,7% para 391,7 milhões de euros.

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