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BCP tomba e arrasta PSI em dia ‘vermelho’ na tecnologia

Os investidores mostraram inseguranças nos EUA e na Europa após revelações sobre o modelo de IA lançado por uma empresa chinesa. Por cá, o BCP liderou o sentimento negativo. Esta quarta-feira há novos dados macro, ao mesmo tempo que se aproximam novidades sobre as taxas de juro.
28 Janeiro 2025, 07h00

A bolsa de Lisboa acompanhou o sentimento negativo que se registou na generalidade das praças europeias, arrastado pelo tombo na cotação de mercado do BCP.

O índice PSI recuou 0,57%, até aos 6.466 pontos, sendo que o único banco cotado naquele que é o índice de referência de Lisboa desvalorizou 2,52%, até aos 0,5024 euros por ação. A Galp contraiu 1,92% para 16,39 euros, ao passo que a Altri perdeu 1,88% e ficou-se pelos 5,755 euros.

Em sentido contrário, a Jerónimo Martins avançou 1,70% e os títulos alcançaram 19,11 euros, ao passo que a Semapa ganhou 1,64% para 14,86 euros. A Mota-Engil somou 1,00% até aos 3,032 euros.

O Euro Stoxx 50 caiu 0,57%, em reflexo de inseguranças sentidas entre os investidores, tanto nas praças europeias como em Wall Street, nos EUA. O índice agregado foi empurrado para as perdas por quedas nas tecnológicas, na ordem de 7,01% na ASML e 9,48% na Schneider Electric.

Em causa estão receios sobre o setor das tecnologias na Europa e nos EUA, depois de uma empresa chinesa ter lançado o DeepSeek, um chatbot que rivaliza de imediato com o ChatGPT. O modelo de Inteligência Artificial está disponível em formato de aplicação móvel e permite realizar as mesmas funções que o ChatGPT mas, ao que parece, com melhores resultados e tendo associado um custo menor.

Olhando às mais importantes praças europeias, houve perdas de 0,45% na Alemanha e 0,27% em França. De resto, à hora de fecho dos mercados europeus, registavam-se descidas expressivas no S&P 500 e no Nasdaq, dois índices de referência em Wall Street.

Por outro lado, registaram-se algumas subidas leves, na ordem de 0,14% em Espanha, 0,02% em Itália e 0,01% no Reino Unido.

Com o aproximar das reuniões sobre política monetária na Fed e no BCE, agendadas para os dias 29 e 30 de janeiro, respetivamente, o tema estará cada vez mais sob a atenção dos investidores.
Antes ainda, esta terça-feira vão ser divulgados os resultados do estudo relativo à confiança do consumidor em França. Lá fora, do outro lado do Atlântico, o mesmo indicador vai ser conhecido relativamente ao consumidor norte-americano.
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