A rendibilidade dos ativos das empresas não financeiras situou-se nos 7,6% entre janeiro e março, revelou o Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira, 16 de julho. O valor é igual ao registado em período homólogo de 2019, mas inferior em 0,2 pontos percentuais ao registado no quarto trimestre de 2019.
O valor registado pelo BdP advém das variações verificadas nas rendibilidades de ativos dos setores privado e público, bem como das pequenas e médias empresas (PME). Assim, as rendibilidade das empresas privadas caiu 0,6 pontos percentuais nos setores das indústrias e do comércio, 0,2 pontos percentuais no setor das sedes sociais e 0,1 pontos percentuais nos setores da construção e dos transportes e armazenagem. Por oposição, nos setores da eletricidade e de outros serviços, a rendibilidade aumentou 0,1 pontos percentuais.
Já as empresas públicas apresentaram uma redução da rendibilidade de 1,1 pontos percentuais. E, atendendo à classe de dimensão, a rendibilidade das PME caiu 0,2 pontos percentuais, para 6,9% no primeiro trimestre do ano, enquanto, a das grandes empresas decresceu 0,4%, para 9,6%.
Observando o capital próprio face ao total de ativo, a autonomia financeira das empresas ascendeu a 39%, mais 0,1 pontos percentuais do que no fim de 2019. “A autonomia financeira aumentou nos setores das indústrias, da construção e do comércio, mas diminuiu nos setores da eletricidade e dos transportes e armazenagem. Os outros serviços e as sedes sociais não apresentaram alterações neste indicador”, refere o BdP.
Já o peso dos financiamentos no total do ativo das empresas recuou 0,1 pontos percentuais, para 33%, no final de março de 2020. “O custo do financiamento (gastos de financiamento / financiamentos obtidos) foi de 3,2%, valor igual ao observado no final de 2019 e também no trimestre homólogo”, acrescenta o regulador da banca.
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