[weglot_switcher]

BdP valida dois novos administradores no Banco Português de Fomento

A nova equipa da Comissão Executiva do Banco Português de Fomento (BPF) será assim liderada, tal como o Jornal Económico avançou em primeira-mão, por Gonçalo Regalado, que até aqui era diretor de marketing para empresas e PME do Millennium BCP.
30 Dezembro 2024, 18h08

O Jornal Económico confirmou a notícia avançada pelo Jornal de Negócios de que foi dada luz verde ao futuro CEO do Banco Português de Fomento, Gonçalo Regalado, e ao administrador Tiago Mateus. Os outros administradores do BPF ainda estão a ser avaliados no âmbito do processo de fit & proper.

A nova equipa da Comissão Executiva do Banco Português de Fomento (BPF) será assim liderada, tal como o Jornal Económico avançou em primeira-mão, por Gonçalo Regalado, que até aqui era diretor de marketing para empresas e PME do Millennium BCP.

A Comissão Executiva cresceu um elemento (de cinco para seis) elevando o total do Conselho de Administração, liderado por Carlos Leiria Pinto, para 12 membros.

Ana Carvalho, a presidente executiva, Pedro Ventaneira e Sofia Machado, renunciaram aos seus mandatos.

Os novos administradores aguardam que o Banco de Portugal valide a entrada no banco promocional, no âmbito do habitual processo de fit & proper (avaliação da integridade e adequação à função), sendo que para o CEO Gonçalo Regalado e para o administrador executivo Tiago Mateus essa validação acabou por acontecer esta segunda-feira.

De salientar que outra das escolhas para a administração do Banco de Fomento é Teresa Fiúza. Uma opção tomada depois de em Novembro, na Assembleia da República, o Ministro da Economia, Pedro Reis, ter dito que quer promover uma reflexão sobre o investimento do Estado em participações de capital e admitiu a extinção da Portugal Ventures, sociedade pública gestora de fundos de capital de risco.

“Tenho estado a abordar a questão com a atual administração do Banco Português de Fomento e com outros membros do Governo, de saber qual é o sentido de o Estado investir em participações de capital e especificamente, nomeadamente, no capital semente ou áreas de muito ‘expertise’?”, afirmou na altura Pedro Reis, o que foi interpretado como uma admissão da extinção da Portugal Ventures.

O Ministério da Economia e o Banco de Fomento vão fazer um “trabalho de reflexão” sobre o futuro da Portugal Ventures.
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.