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BE acusa vice-presidente do Governo da Madeira de não ter soluções para combater a pobreza, exclusão social e desemprego

O BE Madeira lembrou os efeitos devastadores que a pandemia tem causado na economia e nas famílias, reforçando que a perda de rendimentos causado pelo lay-off ou pelo encerramento das empresas levaram a que muitas famílias “não tivessem outra solução senão recorrer a ajudas e mesmo ao apoio alimentar”.
23 Junho 2021, 14h46

A coordenadora do BE Madeira, Dina Letra, durante uma iniciativa política no Bairro da Nazaré, acusou o vice-presidente do Governo da Madeira, Pedro Calado, e candidato do PSD/CDS-PP à Câmara do Funchal, de não ter soluções para combater a pobreza, exclusão social e o desemprego.

Dina Letra mostrou preocupação com os efeitos devastadores que a pandemia tem causados na economia e nas famílias, reforçando que “algumas já com dificuldades financeiras, mas muitas da classe média, casais jovens e com filhos, com atividades ligadas direta ou indiretamente ao turismo, e que devido à perda de rendimentos causado pelo lay-off ou pelo encerramento das empresas não tiveram outra solução senão recorrer a ajudas e mesmo ao apoio alimentar”.

A bloquista mostrou também preocupação com declarações do vice-presidente do executivo madeirense, que identificou estes pequenos apoios como “um dos problemas da subsidiodependência, que quer acabar”.

Dina Letra sublinha que Pedro Calado não diz nada sobre as Casas do Povo, instituições para quem o executivo madeirense transfere milhares de euros, sem se saber bem o que fazem e sem qualquer escrutínio ou às dezenas de empresas e de instituições que “existem à custa dos apoios, elas sim verdadeiramente subsídio-dependentes para poderem manter as portas abertas”.

Para Dina Letra o vice-presidente do Governo da Madeira possui três condições que são incompatíveis com a função de governante. A coordenadora do BE Madeira acusou Pedro Calado de ter um “total desconhecimento” da realidade e das dificuldades em que vive uma grande parte da população da cidade tanto do Funchal como da região autónoma.

Dina Letra diz ainda que as declarações de Pedro Calado lançam mais um estigma sobre uma franja da população que já sofre “graves desigualdades sociais” quando diz que “são todos uns malandros e não querem trabalhar – um governante governa para todas e todos os cidadãos e não apenas para as elites”, e acusa o vice-presidente do executivo madeirense de não ter soluções para combater a pobreza, a exclusão social e o desemprego “preferindo tomar as bandeiras e fazer um discurso que agrade aos seus apoiantes da extrema direita do que procurar resolver os problemas que afligem milhares de Madeirenses e Porto-Santenses”.

A coordenadora do BE Madeira diz que o que está errado e que precisa de ser corrigido são as políticas que levaram a população a ter que recorrer a ajudas para poder sobreviver, reforçando que o BE Madeira vai procurar trabalhar na procura de soluções para combater este flagelo.

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