O BE defendeu a criação de um modelo de avaliação para a Administração Pública Regional, que não esteja dependente da existência de quotas para as avaliações relevantes, que promova a participação dos utentes e dos colegas na avaliação dos trabalhadores. Para os bloquistas o actual sistema promove o compadrio em vez do mérito e da transparência.
Para os bloquistas o SIDAP, que é o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública, “promove a competição entre colegas, envenena os ambientes de trabalho e mata o espírito de equipa”. O BE refere que quando este impõe quotas para avaliações de “muito bom” e “excelente” para uma progressão mais rápida na carreira provoca “o compadrio, em detrimento do mérito e da transparência” que era suposto promover.
“A introdução da lógica de competição dentro da Função Pública visa quebrar a solidariedade entre colegas, colocar uns contra os outros, dividir para reinar e enfraquecer a capacidade de mobilização coletiva para a melhoria das condições de trabalho”, diz o partido.
O BE defende que se existir uma “maior participação dos trabalhadores e dos utentes” nos processos de decisão e na eleição das chefias, vai permitir a existência de “maior transparência, mais eficácia e menos corrupção” na Administração aumentando a qualidade do serviço prestado aos cidadãos.
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