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BE defende novo modelo de avaliação para a Administração Pública Regional

O BE refere que o atual modelo de avaliação “promove o compadrio em detrimento do mérito e da transparência”. Os bloquistas sugerem um sistema que “promova a participação dos utentes e dos colegas” na avaliação dos trabalhadores, o que de acordo com o partido, iria “permitir mais eficácia e menos corrupção” na administração pública e uma melhoria dos serviços prestados.
27 Fevereiro 2019, 08h39

O BE defendeu a criação de um modelo de avaliação para a Administração Pública Regional, que não esteja dependente da existência de quotas para as avaliações relevantes, que promova a participação dos utentes e dos colegas na avaliação dos trabalhadores. Para os bloquistas o actual sistema promove o compadrio em vez do mérito e da transparência.

Para os bloquistas o SIDAP, que é o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública, “promove a competição entre colegas, envenena os ambientes de trabalho e mata o espírito de equipa”. O BE refere que quando este impõe quotas para avaliações de “muito bom” e “excelente” para uma progressão mais rápida na carreira provoca “o compadrio, em detrimento do mérito e da transparência” que era suposto promover.

“A introdução da lógica de competição dentro da Função Pública visa quebrar a solidariedade entre colegas, colocar uns contra os outros, dividir para reinar e enfraquecer a capacidade de mobilização coletiva para a melhoria das condições de trabalho”, diz o partido.

O BE defende que se existir uma “maior participação dos trabalhadores e dos utentes” nos processos de decisão e na eleição das chefias, vai permitir a existência de “maior transparência, mais eficácia e menos corrupção” na Administração aumentando a qualidade do serviço prestado aos cidadãos.

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