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BE diz que zona franca tem um reduzido contributo para emprego da Madeira

Para os bloquistas a promessa de que a zona franca ia criar emprego e diversificar a economia “não foi cumprida”. O PSD respondeu dizendo que o BE “não sabe explicar” como vai compensar a perda de receita e de empregos caso se decida fechar o Centro Internacional de Negócios da Madeira.
19 Março 2019, 09h37

O BE afirmou que o Centro Internacional de Negócios (CINM), onde se inclui a zona franca, tem um reduzido contributo para o emprego, que não chega aos 3% do total regional, durante a sessão plenária que se realiza esta terça-feira na assembleia legislativa da madeira.

“Cada empresa registada no CINM tem em média 1,3 empregos, o que comprova a inexistência de actividade efectiva de muitas destas entidades na Madeira”, referiu Roberto Almada, deputado do BE. O bloquista sublinhou que a promessa que a zona franca ia criar empregos e diversificar economia “não foi” cumprida.

“O grupo privado gere o CINM, sem concurso público, é ter o máximo de entidades registados, porque isso é o que concorre para os seus resultados”, afirmou Roberto Almada.

Para Gil Canha, deputado independente, o que se passa no CINM é um dos “grandes escândalos” da Madeira e mostra como administradores públicos se sujeitam aos interesses privados.

“Partidos como o BE e o pcp que se insurgem contra a zona franca são incapazes de dizer o que se passa em outras praças na Holanda, França, Luxemburgo e noutros países”, afirmou Carlos Rodrigues, deputado do PSD. “O BE não sabe explicar como vai resolver a perda de receitas caso percamos o CINM e compensar o emprego que se cria”, acrescentou.

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