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BE Madeira defende que manutenção dos vistos gold vai agravar problema da habitação

O bloquista considerou que as medidas que estão a ser avançadas pela República e pelo executivo regional “não resolvem” os problemas destas pessoas.
26 Junho 2023, 14h45

O BE Madeira considera que a teimosia do Governo Regional em manter e reforçar os vistos gold vai agravar os problema da habitação na Região Autónoma da Madeira.

“Percebemos que existem muitos madeirenses que, fruto da crise severa que enfrentamos, começam a não conseguir pagar o crédito à habitação, ponderando entregar as casas aos bancos. Muitas pessoas existem que, vivendo em casa arrendada se vêm a braços com a denúncia dos contratos de arrendamento, por parte dos senhorios, tendo que abandonar a habitação em que vivem nos próximos meses”, disse o cabeça-de-lista do BE Madeira às eleições regionais, Roberto Almada.

O bloquista considerou que as medidas que estão a ser avançadas pela República e pelo executivo regional “não resolvem” os problemas destas pessoas.

“Também na Madeira esta é uma situação que deve merecer a melhor atenção dos órgãos de governo próprio desta Região. Não basta Miguel Albuquerque vir dizer que existirá a construção de habitações a custos controlados, se teima em manter a vontade de reforçar os vistos gold. Com esta teimosia o presidente do Governo ajudará a agravar uma situação, já difícil”, afirmou Roberto Almada.

O militante do BE Madeira referiu que os milionários estrangeiros “continuarão a comprar a apartamentos a meio milhão de euros, impedindo que os madeirenses consigam adquirir a sua própria habitação. É preciso fazer algo pois existe tanta gente sem casa”.

Roberto Almada acrescentou que a Região tem “salários baixos e os bens essenciais a preços incomportáveis”. O candidato do BE Madeira considerou que é preciso “valorizar” os salários dos madeirenses, “com um subsídio de insularidade de 5% para todos os trabalhadores dos sectores públicos e privados”.

O candidato às eleições regionais disse ser necessário que o Governo Regional “reestruture e valorize salarialmente as restantes carreiras da administração pública conforme fez com algumas carreiras específicas, descongelando todo o tempo de serviço de todos os funcionários públicos e agilizando as progressões nas carreiras com a alteração ao diploma regional que adaptou à Região o Sistema de Avaliação de desempenho da Administração Pública (SIADAP)”.

Roberto Almada acrescentou que a Região “tem competências para fazer” tanto pelos madeirenses “mas, efetivamente, este governo das direitas, continua a beneficiar os mais privilegiados e os milionários enquanto a restante população sofre com tantas dificuldades”.

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