O BE entende que o investimento em investigação científica e tecnológica deve ser prioritária, pelo alto valor acrescentado que possuem, pela criação de empregos de alta qualidade e por não sofrerem tanto os efeitos negativos da insularidade e dos custos de transporte.
O dirigente do BE Madeira, Paulino Ascensão, referiu que o Madeira Tecnopolo foi criado nessa lógica de valorização da investigação científica e tecnológica, mas que acabou por se tornar “um centro de emprego” para os afilhados do poder regional.
“Não se percebe a existência de uma estratégia regional para a ciência e tecnologia, há várias iniciativas desarticuladas e múltiplas entidades que vivem de costas voltadas umas para as outras: Uma, M-ITI, ARDITI e empresas privadas”, alertou o bloquista.
Para Paulino Ascensão “falta um ator público que funcione como motor” de toda a atividade. O bloquista entende que a Empresa de Electricidade poderia assumir esse papel, mas acaba mais vezes por comprar soluções feitas no exterior em vez de apoiar a investigação local – como foi o caso dos contadores de eletricidade inteligentes.
“Uma empresa pública regional nas telecomunicações faria todo o sentido e poderia ter um papel fundamental na economia da Região, como teve a PT no País antes de ser privatizada”, sublinha.
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