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BEI aprova 8,4 mil milhões para financiar construção de escolas e casas e melhorar redes de água e energia

O conselho de administração do Banco Europeu de Investimento deu esta quarta-feira ‘luz verde’ a um novo pacote financeiro que apoia o investimento empresarial e também a construção de instalações universitárias em Portugal.
17 Julho 2024, 15h43

O conselho de administração do Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou esta quarta-feira novos financiamentos, no valor de 8,4 mil milhões de euros, para construção de casas e escolas, aproveitamento das energias renováveis, melhoraria em redes hídricas, de transportes e comunicações e promoção da inovação e do investimento das empresas.

No caso do ensino, parte do capital também entrará em Portugal. Ou seja, o montante prevê o financiamento da construção de instalações universitárias em Portugal, bem como a reconstrução e modernização de escolas em França e na Alemanha, onde se incluem melhoramentos em termos de eficiência energética e de infraestruturas tecnológicas.

Como é que está dividido esse pacote financeiro? Ora, 3,4 mil milhões de euros são para habitação e educação, 2,2 mil milhões de euros para energia limpa e águas, 1,7 mil milhões de euro para transportes mais sustentáveis ​​e melhores comunicações e 1,1 mil milhões de euros para inovação e financiamento empresarial.

“Hoje aprovámos 8,4 mil milhões de euros para novos projetos que irão melhorar vidas e criar oportunidades em toda a Europa e fora dela. Isto inclui o financiamento de novas escolas em França, melhores ligações ferroviárias na Polónia e melhores redes de água na Finlândia. Concordámos também em apoiar a construção de milhares de novas casas sustentáveis ​​e acessíveis na Alemanha, Espanha e Suécia”, destacou a presidente do BEI, após a reunião da administração do BEI.

Nadia Calviño lembrou que, “em toda a Europa, o acesso à habitação a preços acessíveis é um desafio”. “Precisamos de reunir todos os intervenientes públicos e privados europeus e nacionais relevantes para o enfrentar. Amanhã [quinta-feira] organizaremos uma primeira reunião com mais de 300 stakeholders importantes para aumentar o apoio financeiro a casas sustentáveis ​​e acessíveis que sejam boas para o clima e para as famílias europeias”, afirmou a presidente do banco, fazendo referência à cimeira de habitação.

De facto, o conselho de administração do BEI concordou alocar 3,4 mil milhões de euros para mitigar essa crise na habitação – “milhares” de casas na Alemanha, em Espanha e na Suécia terão maior eficiência energética – e renovar instituições de ensino.

Empresas com mais de 2 milhões de euros

Quanto às empresas, foi aprovado um financiamento, no total de 2,2 mil milhões de euros, para apoiar a inovação empresarial e o crescimento das pequenas empresas através de investigação e digitalização em toda a Europa. Ademais, o programa prevê auxílio a linhas de crédito locais para melhorar o acesso ao financiamento para ação climática por parte das pequenas empresas de Áustria, Dinamarca, Roménia e Espanha.

“Foi acordado um novo programa simplificado de financiamento das energias renováveis ​​para a energia solar e eólica, armazenamento de baterias e ligações à rede na Estónia, Letónia e Lituânia, bem como apoio a uma melhor integração das energias renováveis ​​na rede de distribuição de eletricidade na Eslovénia e na produção de energia limpa na Colômbia”, detalha a instituição europeia com sede em Luxemburgo.

O “envelope” com dinheiro fresco não inclui apenas os Estados-membros. “O financiamento para modernizar as redes de água e esgotos na capital finlandesa, Helsínquia, e o tratamento de águas residuais na cidade alemã de Colónia, foi aprovado juntamente com uma iniciativa para desbloquear financiamento inovador para a adaptação climática nas Caraíbas”, explica o BEI.

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