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Beirute. Autoridades admitem tratar-se material explosivo em armazém

A origem das explosões, que partiram as janelas de muitas casas e lojas, ainda não foram esclarecidas, mas as autoridades admitem que a origem possa estar em material que estava armazenado na zona.
  • REUTERS/ Issam Abdallah
4 Agosto 2020, 19h31

As violentas explosões que abalaram hoje o porto de Beirute, no Líbano, podem ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos, disse um oficial de segurança libanês.

A origem das explosões, que partiram as janelas de muitas casas e lojas, ainda não foram esclarecidas, mas as autoridades admitem que a origem possa estar em material que estava armazenado na zona.

“Parece que há um armazém que contém materiais confiscados há vários anos. Parece que alguns desses materiais eram muito explosivos”, disse o diretor-geral da Segurança Geral do Líbano, Abbas Ibrahim.

“Os agentes estão a realizar uma investigação e dirão qual é a natureza do incidente”, concluiu Ibrahim.

O porto de Beirute foi isolado pelas forças de segurança, que só permitem na área elementos da Proteção Civil, ambulâncias e carros de bombeiros, que têm transportado os feridos para os hospitais mais próximos.

Nas proximidades do porto, os sinais de destruição são muito visíveis e há relatos de testemunhas que ouviram as explosões a vários quilómetros de distância.

O Presidente libanês, Michel Aoun, convocou hoje uma “reunião urgente” do Conselho Supremo de Defesa e o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou um dia de luto nacional, na quarta-feira, “pelas vítimas da explosão”.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute hoje, causando número ainda indeterminado de mortos e feridos, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades.

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