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Beirute: desastre provocou mais de 50 mortos e de 2.700 feridos

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram hoje o porto de Beirute, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades.
  • REUTERS/Mohamed Azakir
4 Agosto 2020, 21h44

Mais de 50 pessoas morreram e pelo menos 2.700 ficaram feridas, segundo os números mais recentes do balanço das duas violentas explosões que hoje sacudiram o porto de Beirute, capital do Líbano.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram hoje o porto de Beirute, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades.

Horas depois, ambulâncias ainda continuam a transportar os feridos, enquanto helicópteros do exército ajudam a combater os incêndios provocados pelas explosões, que se fizeram sentir por toda a cidade, destruindo casas e lojas.

As violentas explosões podem ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos, disse um oficial de segurança libanês.

Segundo um canal televisivo do país, o material armazenado era nitrato de sódio, um composto químico muito inflamável.

Testemunhas relataram ter visto uma estranha nuvem cor de laranja sobre o local da explosão, o que coincide com a versão da existência de nitrato de sódio entre os materiais que explodiram.

“O que aconteceu hoje não ficará impune. Os responsáveis por esse desastre terão de pagar pelo que fizeram”, disse o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, numa comunicação ao país pelas televisões.

Diab já prometeu mais esclarecimentos sobre “esse armazém perigoso que existe há seis anos” e pediu ajuda aos “países amigos e irmãos”, para curar as “feridas profundas” do país.

O Presidente libanês, Michel Aoun, convocou uma “reunião urgente” do Conselho Supremo de Defesa e Hassan Diab declarou um dia de luto nacional, na quarta-feira, “pelas vítimas da explosão”.

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