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Benfica quer a suspensão da centralização dos direitos televisivos

A SAD encarnada sublinha erros alegadamente cometidos pelas instituições nos últimos anos e sublinha que o processo de centralização resultaria num corte ao nível das receitas dos clubes. Nesse sentido quer fazer suspender um processo cujoplaneamento indica que deverá entrar em vigor em 2028.
Miguel A. Lopes/Lusa
9 Julho 2025, 12h54

O Benfica quer que seja suspenso o processo de centralização dos direitos televisivos da liga portuguesa de futebol. Em causa estão vários erros alegadamente cometidos nos últimos anos.

Através de uma carta enviada à Liga Portugal, aos clubes das ligas profissionais, ao Governo e aos partidos políticos com assento parlamentar, o clube da Luz requer a suspensão imediata de um processo que deverá entrar em vigor em 2028.

Diz a SAD do Benfica que “não podemos embarcar numa aventura mal preparada que corre o risco de destruir valor, reduzir receitas e comprometer de forma duradoura o desenvolvimento do futebol em Portugal”, pode ler-se na carta.

Na mesma, os encarnados garantem que as receitas associadas à centralização não deverão exceder os 150-200 milhões de euros. Assim sendo, estaria em causa “uma perda de receita irreparável para todos os clubes portugueses”, acrescenta-se.

Na missiva, apontam-se ainda aqueles que se consideram ter sido erros. É o caso da alegada falta de discussão sobre modelos alternativos, escassez de investimento na modernização dos estádios, da arbitragem e na formação de quadros, assim como ausência de uma estratégia internacional de promoção da competição e falta de combate ao fenómeno da pirataria.

Neste contexto, o Benfica suspendeu o seu lugar na comissão da Liga Centralização “até existir uma alteração de rumo, não acreditando que o processo em curso satisfará as necessidades do futebol português e do Benfica em particular”, esclarece a mesma SAD.

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