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BIC lidera lista de bancos em Angola que mais dão crédito

No primeiro trimestre do ano em curso o banco inscreveu no seu balancete uma carteira de crédito avaliada em 419,6 mil milhões de kwanzas
10 Setembro 2019, 21h14

O Banco BIC continua a liderar a lista dos cinco maiores bancos privados de Angola que mais deram crédito a clientes nos primeiros seis meses de 2019. No primeiro trimestre do ano em curso o BIC inscreveu no seu balancete uma carteira de crédito avaliada em 419,6 mil milhões de kwanzas (Kz). No segundo trimestre passou para 448,5 mil milhões Kz, um aumento de 6,8%.

No balancete referente ao segundo trimestre de 2019 o Banco BIC registou um ativo avaliado em 1,3 biliões Kz, depósitos no valor de 987,3 mil milhões Kz e um resultado líquido de 23,7 mil milhões Kz. Porém, quando comparado ao balancete do primeiro trimestre, verifica-se que num espaço de três meses o BIC mais que duplicou os seus lucros, saindo de um resultado de 11,5 mil milhões Kz no primeiro trimestre para 23,7 mil milhões, uma variação de 105%.

O Banco BAI, que ultrapassou em 2018 o BPC como maior banco do sistema financeiro angolano, ocupa a segunda posição na lista dos bancos que mais concederam crédito nos primeiros seis meses de 2019. O BAI inscreveu no seu balancete do segundo trimestre uma carteira de crédito avaliada em 419,8 mil milhões Kz, um aumento de 15,9% quando comparado ao valor do primeiro trimestre, que se situou nos 361,9 mil milhões Kz.

O BAI revela estar a gozar de boa saúde. Até Junho de 2019 registou um ativo de 2,1 biliões Kz, uma variação positiva de 2,9%, depósitos avaliados em 1,8 bilião de Kz (variação de 3%) e registou um lucro de 56,3 mil milhões Kz, um aumento de 64% quando comparado ao lucro registado no primeiro trimestre do ano em curso. Olhando para a lista dos ‘Big Five’, o BAI é o banco privado que mais dá lucros aos seus acionistas.

O Millennium Atlântico ocupa a terceira posição no ‘ranking’ dos cinco bancos privados que mais concedem crédito. Até 30 de Junho do ano em curso o Atlântico inscreveu no seu balancete uma carteira de crédito no valor global de 415,9 mil milhões Kz, tendo registado um aumento de 3,5% comparado ao primeiro trimestre, quando a carteira de crédito se fixou nos 401,5 mil milhões Kz.

No segundo trimestre do ano em curso o Atlântico inscreveu no seu balancete um ativo avaliado em 1,3 bilião Kz, um aumento de 3,7% comparado ao primeiro trimestre, depósitos na ordem de 1 bilião Kz (variação de 3,5%), e um resultado líquido de 11,1 mil milhões Kz, um aumento de 45,3% em comparação ao primeiro trimestre deste ano.

A quarta e quinta posição são ocupadas pelo BFA e pelo Banco Sol, com carteira de crédito em torno dos 300 e 200 mil milhões Kz, respetivamente. Nos primeiros seis meses do ano em curso o BFA apresenta uma carteira de crédito no valor de 290,4 mil milhões Kz, tendo registado uma variação positiva de 4,7% em relação ao primeiro trimestre. Para não fugir a regra da maioria dos bancos, o maior aumento verificou-se no resultado líquido, tendo registado uma variação de 84,8% em comparação com primeiro trimestre. No segundo trimestre o BFA registou um lucro de 47,7 mil milhões Kz, quando no primeiro trimestre se fixou nos 25,8 mil milhões Kz.

Embora esteja na cauda da lista dos bancos que mais concedem crédito, com uma carteira avaliada em 201 mil milhões Kz, o Banco Sol registou a maior variação nos lucros, tendo saído de um resultado líquido de 766,8 milhões Kz no primeiro trimestre do ano em curso para 4,2 mil milhões Kz no segundo trimestre. A variação foi de 448,5%. Mas, analisando o balancete do segundo trimestre, dá para verificar que o Banco Sol se desfez de parte do seu ativo, o que contribuiu para o aumento do lucro. O Sol saiu de um ativo avaliado em 548,8 mil milhões Kz no primeiro trimestre para um ativo avaliado em 543,2 mil milhões Kz no segundo trimestre, uma variação negativa de 1%.

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