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BioNTech procura aprovação para vacinar crianças dos cinco aos 11 anos

As declarações dos executivos da empresa que trabalha com a Pfizer mostram a vontade da farmacêutica em continuar a liderar a procura pela aprovação da vacina em crianças com menos de 12 anos nos países ocidentais, aumentando a taxa de imunização.
Picture Alliance
10 Setembro 2021, 15h28

A farmacêutica BioNTech está a pedir aprovação para que a sua vacina conjunta com a Pfizer, contra a Covid-19, seja utilizada em crianças entre os cinco e os onze anos de idade, avança a publicação alemã “Der Spiegel”. A empresa pede que as autoridades analisem as evidências durante as próximas semanas, notando que os preparativos estão a acontecer para permitir um melhor desempenho caso seja aprovada.

“Nas próximas semanas vamos apresentar os resultados do nosso ensaio em crianças entre os cinco e os onze anos, em conjunto com os reguladores mundiais, e vamos pedir a aprovação desta vacina para este grupo etário, também na Europa”, notou o diretor clínico, Oezlem Tuereci, da BioNTech, à revista.

As declarações dos executivos da BioNTech à “Der Spiegel” mostram a vontade da farmacêutica em continuar a liderar a procura pela aprovação para vacinar crianças com menos de doze anos nos países ocidentais, aumentando a taxa de imunização. A empresa mostrou ainda planos para a aprovação da vacina em crianças entre os seis meses e os dois anos até ao final do ano.

O diretor clínico apontou que a produção já se encontra na fase final, e que as doses estão a ser ajustadas para uma versão pediátrica da vacina Comirnaty. Atualmente, esta vacina está a ser administrada em jovens acima dos doze anos e adultos em todo o mundo.

A farmacêutica concorrente da norte-americana Moderna admitiu estar ainda a testar a vacina em crianças entre os seis e os onze anos, de forma a encontrar a melhor dosagem para estas faixas etárias, e ainda a estudar a possibilidade de vacinar bebés desde os seis meses.

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