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Bitcoin em mínimo de duas semanas após pressão da China

Esta segunda-feira a China convocou os funcionários dos maiores bancos para reiterar a proibição de fornecer serviços de criptomoedas, com o país a encerrar as lacunas existentes relativamente ao comércio destas moedas digitais.
21 Junho 2021, 16h40

A criptomoeda Bitcoin está a negociar em mínimo de duas semanas após a China ter intensificado uma repressão às moedas digitais, revela a “Bloomberg” esta segunda-feira. A moeda digital mais valiosa do mundo caiu 10%, passando a valer 32.350 dólares (27.145 euros), enquanto a Ether depreciou 13% para 1.950 dólares (1.636,53 euros).

Hoje a China convocou os funcionários dos maiores bancos para reiterar a proibição de fornecer serviços de criptomoedas, com o país a encerrar as lacunas existentes relativamente ao comércio destas moedas. Assim, os responsáveis dos bancos voltaram a ser avisados que as entidades não se podem envolver em transações relacionadas com moedas digitais.

Antes de fecharem a decisão, o banco central afirmou que as atividades especulativas estão a perturbar o sistema financeiro da China e a criar o risco de saída ilegal de capital.

A China está preocupada com o processo de mineração, onde estão envolvidos diversos cálculos em computador para verificar as transações, mas também com o elevado consumo de energia que é necessário. A mineração das criptomoedas na China alimenta perto de 80% do comércio mundial, apesar do encerramento da atividade em várias províncias.

De relembrar que o pico da Bitcoin foi atingido no passado mês de abril, quando a moeda digital foi negociada por mais de 65 mil dólares.

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