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Blackbrook vai adquirir portefólio de supermercados e arrendá-los ao Continente a longo prazo

A Blackbrook Capital destaca que os espaços serão arrendados à Sonae, para a exploração da marca “Bom Dia” como lojas de conveniência “de menor formato para aumentar a saturação, atender às preferências do consumidor e operar como centros de micro-logística para atender clientes locais”.
18 Fevereiro 2021, 15h40

A firma de investimentos do sector imobiliário Blackbrook Capital revelou esta quinta-feira que vai comprar um portefólio de supermercados já em construção em Portugal.

De acordo com um comunicado da Blackbrook, um dos locais já foi construído e os restantes locais incluídos no portefólio deverá ser concluído nos próximos 12 meses. “Os supermercados serão adquiridos pela Blackbrook após a conclusão e arrendados a longo prazo ao Continente, o principal retalhista de mercearia em Portugal”, lê-se no comunicado da empresa.

Ainda que não tenham anunciado o valor da compra, o CEO da Blackbrook, Arvi A. I. Luoma, destaca a satisfação desta transação “uma vez que a Sonae tem novos espaços de supermercado em desenvolvimento com os seus objetivos estratégicos de crescimento”.

“A habilidade para nos movimentarmos rapidamente e oferecer tanto financiamento como um compromisso futuro permite aos promotores garantir 100% de financiamento para o desenvolvimento dos projetos num clima de incerteza económica”, destaca o ainda cofundador da empresa perante o cenário atual criado pela pandemia.

“O retalho alimentar é um sector importante e defensivo e um daqueles que está a passar por uma transição mais rápida”, sustenta o CEO, acreditando que “as lojas de conveniência vão desempenhar um papel crucial no futuro do retalho alimentar”. O comunicado explica ainda que as lojas se destinam para a exploração da marca “Bom Dia”, permitindo aumentar as lojas de conveniência.

O comunicado da empresa aponta ainda que “a Sonae é uma das maiores empregadoras em Portugal, com mais de 46 mil colaboradores”, sendo o Continente “o retalhista alimentar líder em Portugal, gerando receitas de 4,7 mil milhões de euros em 2019, com uma quota de mercado de 27%”.

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