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BNU assina acordo em Macau para aumentar negócios entre China e países lusófonos

Carlos Álvares explicou que “o grande objetivo é aumentar o volume de negócios e de investimento entre os países de expressão portuguesa e a China, utilizando Macau como uma plataforma”, falando à margem da Feira Internacional de Macau e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, que hoje começou.
17 Outubro 2019, 14h51

O BNU e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) assinaram hoje um acordo para aumentar os negócios entre a China e os países lusófonos, disse à Lusa o presidente da instituição bancária.

Carlos Álvares explicou que “o grande objetivo é aumentar o volume de negócios e de investimento entre os países de expressão portuguesa e a China, utilizando Macau como uma plataforma”, falando à margem da Feira Internacional de Macau e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, que hoje começou.

“Já celebrámos protocolos com outras entidades, com entidades bancárias e achamos que celebrar este entendimento com o IPIM pode ser uma mais-valia para as empresas portuguesas, para as empresas de expressão portuguesa e para as empresas, fundamentalmente, das nove cidades da Grande Baía que estão aqui mais próximas em termos de possibilidade de concretização e realização de negócios”, acrescentou.

O responsável frisou que “o BNU faz parte de um grupo, a Caixa Geral de Depósitos [CGD], o maior banco em Portugal, e que (…) está em primeiro em cinco dos países de expressão portuguesa”.

“Congregando estes esforços entre a CGD em países de expressão portuguesa e em Portugal, BNU (…), IPIM aqui em Macau e outros bancos chineses (…) será possível com certeza aumentar o volume de negócios entre estes países”, bem como “o volume de investimento”, garantiu.

“O que nós sentimos é que se trabalharmos em conjunto com outras entidades que têm objetivos semelhantes é possível fazer mais”, concluiu.

O projeto da Grande Baía pretende criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província chinesa de Guangdong, numa região com cerca de 70 milhões de habitantes e com um Produto Interno Bruto (PIB) que ronda os 1,2 biliões de euros.

O BNU em Macau registou, no primeiro semestre deste ano, lucros de 366,8 milhões de patacas (cerca de 40,5 milhões de euros), indicam dados oficiais hoje divulgados.

Em relação a igual período de 2018, os lucros do BNU subiram 18% nos primeiros seis meses de 2019. No primeiro semestre do ano passado, os lucros do banco foram de 311 milhões de patacas (33 milhões de euros).

De acordo com o balancete de 30 de junho passado, publicado no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau, o BNU registou proveitos de 865 milhões de patacas (cerca de 96 milhões de euros) e custos de 498 milhões de patacas (55 milhões de euros).

O banco fechou 2018 com lucros de 585 milhões de patacas (65 milhões de euros), proveitos de 1,7 mil milhões de patacas (189 milhões de euros) e custos de 1,1 mil milhões de patacas (122 milhões de euros).

O BNU é, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda em Macau, e conta atualmente com 20 agências, incluindo uma em Zhuhai, cidade chinesa adjacente ao território.

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