Custou mas foi. A Boeing decidiu suspender todos os voos com os 371 aviões 737 Max 8. A decisão da companhia norte-americana acontece depois de terem sido encontradas novas provas no local do trágico acidente da Ethiopian Airlines.
Apesar de inúmeros países em todo o mundo e a regulador europeu (EASA) já terem suspendido voos com este modelo, a autoridade norte-americana para a aviação (FAA) continuava a resistir. A decisão de suspensão acabou por ser tomada na quarta-feira, avança a BBC esta quinta-feira, 14 de março.
O presidente Donald Trump já tinha anunciado a suspensão dos voos do Beoing 737 Max 8 do espaço aéreo norte-americano.
Além dos Estados Unidos, e dos países da União Europeia, outras nações como o Reino Unido, China, India, Brasil ou Austrália já tinham decidido suspender estes voos.
Três dias depois do acidente fatal que vitimou 157 pessoas, a FAA tomou a decisão de suspender os voos no espaço aéreo norte-americano, depois de encontradas as provas.
A Ethiopian Airlines já enviou as caixas negras do voo fatal para Paris onde as comunicações dos pilotos e os dados do voo vão ser investigados por peritos.
A FAA também tem uma equipa a trabalhar no local do acidente, pois a Boeing é norte-americana e os seus aviões são produzidos nos Estados Unidos.
“Tornou-se claro para todos que o registo do voo da Ethiopian Airlines é muito parecido e comportou-se de forma muito semelhante ao voo da Lion Air. As provas que encontrámos no chão demonstraram que o percurso do voo era muito semelhante ao da Lion Air”, disse o administrador da FAA, Dan Elwell, em referência ao acidente da companhia aérea Indonésia que vitimou mais de 180 pessoas em outubro de 2018.
https://jornaleconomico.pt/noticias/trump-sem-contemplacoes-boeing-737-max-proibido-de-voar-nos-eua-421811
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