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Bolsa de Hong Kong oferece 35 mil milhões para comprar a bolsa de Londres

A bolsa de Hong Kong quer criar o maior mercado de capitais do mundo com a aquisição da bolsa de Londres. “Juntas, vão criar uma bolsa líder no mundo que se estende pela Ásia, a Europa e o Estados Unidos”, disse Charles Li, CEO da bolsa de Hong Kong.
11 Setembro 2019, 12h12

A concretizar-se, o negócio “vai redefinir o mercado de capitais global nas próximas décadas”. Foi com estas palavras que o CEO da bolsa de Hong Kong falou da proposta para adquirir a bolsa de Londres (LSE, London Stock Exchange), noticia esta quarta-feira, o diário britânico, “Financial Times“.

A bolsa de Hong Kong ofereceu 32 mil milhões de libras  (cerca de 35,83 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) pela bolsa de Londres, numa proposta que avaliou as ações da LSE em 83,61 libras, o que representa um premium de 23% face à cotação no encerramento do mercado na terça-feira.

Em conjunto, as duas bolsas “vão ligar o este com o oeste, trazer mais diversificação”, sendo “capazes de oferecer aos clientes mais inovação, gestão de risco e oportunidades de investimento”, explicou o CEO da bolsa de Hong Kong.

A bolsa de Hong Kong e a bolsa de Londres operam “em dois dos mais importantes mercados financeiros do mundo”, reconheceu Charles li. “Juntas, vão criar uma bolsa líder no mundo que se estende pela Ásia, a Europa e o Estados Unidos”.

A concretizar-se, a operação tornar-se-á na maior aquisição da história da bolsa de Hong Kong. Há sete anos, a bolsa de Hong Kong pagou 1,4 mil milhões de libras pela London Metal Exchange.

Segundo explica o diário britânico, Charles Li tem por objetivo criar uma espécie de loja para “os investidores que procuram aumentar a sua exposição ao mercado chinês, apostando na estratégia da China em abrir os seus marcados de capitais ao resto do mundo”.

O Financial Times noticia ainda que a oferta a LSE tem o objetivo de deitar por terra a aquisição da Refinitiv, uma empresa especialista em informação e pesquisa financeira, pela bolsa londrina, numa operação avaliada e, 27 mil milhões de dólares.

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