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Bolsa portuguesa contraria Europa e avança impulsionada pela Sonae Capital, Pharol, CTT e Nos

O PSI 20, soma 0,10%, para 5.123,16 pontos na primeira sessão desta semana.
20 Maio 2019, 09h26

O principal índice bolsista português (PSI 20), soma 0,10%, para 5.123,16 pontos, contrariando o sentimento pessimista das principais praças europeias esta segunda-feira. Nas principais congéneres europeias, os investidores continuam receosos com os últimos acontecimentos em torno da tensão comercial entre os Estados Unidos e a China, sobretudo depois de Washington ter emitido uma ordem que impede tecnológicas norte-americanas de vender tecnologia à Huawei.

O presidente dos EUA, Donald Trump, colocou a tecnológica chinesa na lista negra dos Estados Unidos, sendo que as tecnológicas de topo Google, Intel, Qualcomm, Xilinx e Broadcom, já terão anunciado o corte no fornecimento de componentes e serviços à Huawei.

Em Lisboa, os títulos da Sonae Capital (2,42%), da Pharol (1,04%), da Galp (1,83%), dos CTT (1,10%) e da Nos (0,52%) são os destaques da sessão.

A Sonae Capital é um dos destaques para os investidores, depois de na sexta-feira, 17 de maio, ter divulgado que assinou um acordo para a compra da cadeia de ginásios Urban Fit, através do segmento de fitness da empresa. A operação deverá ficar concluída no primeiro semestre deste ano, sendo que as unidades abosrvidas pela Sonae Capital deverão passar a operar sob o desígnio Pump. O portefólio da unidade de Fitness da Sonae Capital é atualmente constituído pelas marcas Pump, Solinca e ONE.

Outro destaque da sessão é a cotação da Galp, que acompanha a tendência do mercado petrolífero. O barril de Brent soma 1,36%, para 73,19 dólares, enquanto o WTI avança 1,40%, para 63,80 dólares. As cotações da matéria-prima estão a beneficiar das tensões entre os Estados Unidos e o Irão, para além da reafirmação da parte da OPEP – Organização de Países Exportadores de Petróleo de que os cortes na produção são para continuar.

Já sobre os CTT, os investidores reagem ao reforço de posição do maior acionista, a empresa Manuel Champalimaud SGSPS, que comprou novos títulos numa altura em que estes negoceiam em mínimos históricos. De acordo com o comunicado enviado esta sexta-feira, 17 de maio, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adquiriu 66.500 ações dos CTT, o que se traduz num investimento de 146.792 euros. Na quarta-feira, 15 de maio, a mesma empresa ter desembolsado 86.319 euros para adquirir outras 39.500 ações da empresa.

[Dados das 8h48]

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