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Bolsa portuguesa na linha de água, quando Europa aguarda pelo desfecho do Brexit

PSI 20 perde 0,06%, para 5.148,68, esta quarta-feira.
13 Março 2019, 09h05

O principal índice bolsista nacional, PSI 20, perde 0,06%, para 5.148,68, esta quarta-feira, com cinco títulos em alta, dez em queda e três inalteradas. Entre as principais bolsas europeias, a sessão é pautado pelo Brexit, cujo acordo alcançado por Theresa May em Bruxelas para uma saída limpa foi chumbado na terça-feira pelos deputados britânicos. Esta quarta-feira será votado no parlamento britânico a saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo.

O acordo estabelecido entre Theresa May e a União Europeia para uma saída limpa foi chumbado pelo parlamento britânico, com 391 votos contra e apenas 242 a favor. A votação de hoje é para decidir se há uma saída sem acordo, vulgo hard Brexit, e, de acordo com o Mtrader do Millennium BCP, Ramiro Loureiro, “os mercados estão a antever o mesmo desfecho [de ontem], ou seja, um chumbo também nesta votação”.

O impasse do Brexit mantém-se, por isso. Caso se concretize uma saída sem acordo, o governo britânico deixará cair a aplicação de tarifas à maioria dos bens importados. “Cerca de 87% do valor de bens importados estará elegível para esta isenção. O restante, incluindo carne e laticínios, bem como automóveis, terá tarifas de forma a proteger a indústria doméstica. A lista não inclui peças de carros importadas da União Europeia”, explicou Ramiro Loureiro.

Em Lisboa, o PSI 20 negoceia na linha de água, influenciado pelas perdas das empresas-cotadas do grupo EDP, cujo strategic update foi apresentado na terça-feira, pela Galp e CTT.

O strategic update da EDP, que foi apresentado em Londres por António Mexia, prevê até 2022, sobretudo, um investimento em renováveis, principalmente na América do Norte, a par da venda de ativos em Portugal e Espanha. O mercado está a reagir ao reajustamento da energética e a empresa liderada por Mexia perde 0,28%, para 3,23 euros. Já a EDP Renováveis cai 0,23%, para 8,53 euros.

Já a petrolífera portuguesa perde 0,07%, para 14,07 euros, depois de o relatório de governo societário da Galp, já enviado à CMVM, revelar que a remuneração do CEO Carlos Gomes da Silva cresceu 3% em 2018. O gestor auferiu um total de 1.775.769 de euros, face aos 1.704.202 euros amealhados em 2017.

 

 

Os títulos dos CTT também influenciam o PSI 20, com a empresa liderada por Francisco Lacerda a perder 0,79%, para 2,77 euros.

[Dados das 8h24]

 

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