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Bolsas derrapam e mercados debruçam-se sobre presidenciais americanas

Em véspera de eleições nos EUA, o sentimento dos mercados europeus mostrou-se negativo, a par do que se observou em Wall Street, até ao encerramento das bolsas do velho continente. Esta terça-feira, foco na decisão dos eleitores norte-americanos, entre Kamala Harris e Donald Trump.
bolsa Lisboa mercados
5 Novembro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa acompanhou as perdas das principais bolsas europeias na sessão desta segunda-feira, em véspera de eleições presidenciais nos EUA.

A maior desvalorização foi observada nos títulos do BCP, na ordem de 2,61%, até aos 0,451 euros. Seguiu-se a Mota-Engil, ao cair 2,16% para 2,534 euros, ao mesmo tempo que a Semapa resvalou 1,39% e ficou-se pelos 14,22 euros.

Em sentido contrário, a EDP Renováveis foi a cotada que mais se adiantou, na ordem de 1,99%, para 12,82 euros por ação. Mais atrás, a Jerónimo Martins subiu 1,31% e alcançou os 18,51 euros, enquanto a Galp ganhou 1,04% para 16,10 euros.

Entre as praças europeias é notório o sentimento negativo, em linha com aquilo que se observa na bolsa de Wall Street, em Nova Iorque, na véspera da eleição que opõe Kamala Harris e Donald Trump.

O DAX, principal índice da Alemanha, está a cair 0,53%, seguido de perto por França e pelo índice agregado Euro Stoxx 50, já que ambos estão a recuar 0,50%. Itália escorrega 0,39% e Espanha perde 0,33%. Em sentido contrário está o Reino Unido, ao subir 0,09%.

Nos futuros dos produtos petrolíferos houve subidas acentuadas, com o barril de Brent a adiantar-se 2,38%, até aos 74,84 dólares, ao mesmo tempo que o crude está a subir 2,63%, até aos 71,32 dólares por barril.

Esta terça-feira vai ser dia de os investidores reagirem aos resultados da Corticeira Amorim. Depois de as ações terem subido 0,59% na segunda-feira, a empresa fez saber que os lucros tombaram 28,6% nos primeiros nove meses do ano, para os 47,8 milhões de euros (67,0 milhões em igual período do ano passado).

Em comunicado à CMVM, a cotada referiu o impacto dos custos não recorrentes (5,3 milhões) e o “aumento dos encargos financeiros em consequência do maior endividamento médio”, pode ler-se. Neste contexto, vai propor à Assembleia Geral de acionistas, marcada para dia 2 de dezembro, “a distribuição parcial de reservas distribuíveis” no valor de 9 cêntimos por ação.

Lá fora, o grande foco do dia serão naturalmente as eleições presidenciais norte-americanas. Vai também ser conhecido o PMI Composto referente a outubro, na economia dos EUA.

Ao nível das empresas, algumas gigantes como Ferrari, Apollo Global Management, Emerson ou Nintendo vão divulgar as contas do terceiro trimestre.

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