As principais bolsas europeias registaram, na sua maioria, subidas leves, na sexta-feira. Esta semana começa sem dados macro de muito relevo, pelo que a inflação dos EUA em maio, que vai ser conhecida quarta-feira, centra atenções.
O emprego dos EUA esteve em foco e gerou ânimo entre os mercados, sobretudo em Wall Street. Isto porque, apesar do decréscimo dos números face a abril, as expetativas eram mais pessimistas.
Por cá, o índice PSI adiantou-se 0,44% até aos 7.454 pontos. Entre as cotadas, o destaque vai para a Galp Energia, cuja capitalização de mercado beneficiou da subida dos preços dos produtos petrolíferos. Neste contexto, as ações avançaram 4,19% até aos 15,28 euros nas negociações.
Seguiram-se saltos de 1,78% para 9,16 euros na EDP Renováveis e de 1,27% para 7,96 euros na Corticeira Amorim.
Em sentido oposto, a Mota-Engil caiu 1,48% e ficou-se pelos 4,396 euros, ao passo que a Jerónimo Martins e a Sonae derraparam ambas 0,65%, até aos 21,44 euros e 1,222 euros, respetivamente.
O setor energético, que engloba a Galp, foi dos que registaram ganhos mais expressivos nas praças europeias, a par das indústrias financeira e farmacêutica.
No exterior, houve ganhos generalizados. Olhando aos índices de referência, registaram-se subidas de 0,63% em Itália, 0,40% no Reino Unido, 0,39% em Espanha e 0,19% em França. O índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,32%.
O alemão DAX contraiu 0,10%, impactado pelo tombo de quase 5% na Rheinmetall, assim como pelo mau ambiente do setor automóvel, no qual se registaram descidas de 1,7% na Volkswagen e 1,2% na Porsche.
Esta segunda-feira, não há notas de grande relevo. Os dados mais importantes da semana vão ser conhecidos na quarta-feira, quando for divulgada a taxa de inflação nos EUA em maio. Recorde-se que em abril foram registados acréscimos de 2,3% em termos homólogos e de 0,2% em termos mensais.
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