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Bolsas europeias encerram semana em perda e BCP derrapa 3%

A última semana foi amplamente negativa para as principais bolsas europeias, em particular para a francesa. Lisboa seguiu pelo mesmo caminho, inclusive na última sessão da semana. Esta semana, destaque para os dados da inflação na zona euro.
bolsa bolsas bolsa de Lisboa
17 Junho 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa encerrou a semana passada em perda, ao derrapar 0,42%, até aos 6,326 pontos. O sentimento negativo acompanhou aquele que viveu nas principais congéneres europeias, que registaram descidas mais fortes. Esta semana, o foco dos mercados vira-se a decisão sobre os juros do Banco de Inglaterra e a inflação nas economias do euro.

Por cá, no que diz respeito às perdas mais acentuadas, destaque para o tombo das ações do Millenium BCP, na ordem de 3,03%, até aos 0,326 euros. Seguiu-se a descida protagonizada pelos CTT, ao caírem 2,09%, para 4,22 euros, ao passo que a Corticeira Amorim desvalorizou 1,51%, até aos 9,15 euros por título.

No ‘verde’, destaque para a subida da cotação de mercado da Altri, na ordem de 5,30%, para 5,265 euros, ao passo que a Ibersol se adiantou 1,62% e alcançou os 7,52 euros nas negociações.

Entre as mais importantes praças europeias, Itália perdeu 2,83% e França caiu 2,66%, ainda em reflexo dos resultados das eleições europeias. A insegurança gerada pelas forças da direita nacionalista.

Nesse sentido, de referir que a praça de Paris viveu a pior semana em dois anos, na sequência da vitória folgada do partido de Marine Le Pen, a União Nacional (Rassemblement National, RN na sigla francesa), com mais de 31% dos votos. De recordar que, também no dia em que os cidadãos europeus foram às urnas, o presidente francês Emmanuel Macron dissolveu a Assembleia e convocou novas eleições legislativas.

Seguiram-se as quedas do índice agregado Euro Stoxx 50, nos 1,96%, assim como da Alemanha, em 1,42% e Espanha, ao recuar 0,70%. A perda mais leve foi observada no Reino Unido, na ordem de 0,20%.

Esta semana começa com dados referentes aos salários nas economias da zona euro no primeiro trimestre, que vão ser divulgados pelo Eurostat. O destaque, em termos macro, vai para a confirmação da taxa de inflação referente a maio, depois da subida homóloga de 2,4% em abril.

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