O principal índice da bolsa de Lisboa abriu em alta de 0,42% nesta segunda-feira, estando nos 7.506,80 pontos, acompanhando a tendência dos mercados europeus, apesar da guerra Israel-Irão.
Entre as nove cotadas no verde, o BCP abriu a subir 3,14%, com cada ação a votar nos 0,69 euros depois de ter anunciado ao mercado que já investiu mais de 110 milhões de euros no programa de recompra de ações
Seguem-se a Galp, cujos títulos valorizavam 1,08%, e a Mota-Engil, que subia 1,08%.
Nos cinco títulos em terreno negativo a REN regista o pior desempenho da sessão, ao desvalorizar 0,83%. A EDP (-0,30%), a EDP Renováveis (-0,26%) e a Jerónimo Martins (-0,19%) também negoceiam em queda:
Na Europa, o sentimento também é positivo: o índice pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,14%, o britânico FTSE 100 ganha 0,19%, o alemão DAX avança 0,30%, o francês CAC 40 soma 0,37% e o espanhol IBEX 35 valoriza 0,50%. O italiano FTSE MIB avança 0,53%.
Os investidores adotaram ainda assim um tom cauteloso esta segunda-feira, com a escalada do conflito entre Israel e o Irão a fazer subir os preços do petróleo e a levantar questões sobre o impacto a longo prazo das tensões na região.
O petróleo Brent negociava a 73,78 dólares por barril, após uma subida de 1,1%.
Enquanto isso, o petróleo West Texas Intermediate subia 0,93% para 74,92 dólares às 8h10 da manhã desta segunda-feira.
“Um dos principais riscos para os mercados (em particular, para os preços do petróleo) seria o bloqueio prolongado do Estreito de Ormuz, a exígua via navegável que separa o Irão dos países do Golfo. Por ali circulam cerca de 20 milhões de barris por dia, um terço do petróleo transportado por via marítima a nível mundial, e o Irão já ameaçou fechá-lo em caso de ataque. Um bloqueio deste tipo levaria provavelmente a um aumento significativo dos preços do crude e teria um impacto negativo nas bolsas”, defende Gregor MA Hirt, Diretor de Investimento (CIO) Global de Multiativos da Allianz Global Investors (AllianzGI), no comentário que anexamos, ‘Ataque de Israel ao Irão: impacto nos mercados’.
As medidas foram tomadas depois de Israel ter atacado duas refinarias de petróleo no Irão, o nono maior produtor de petróleo do mundo, a partir de 2023, aumentando a possibilidade de um ataque mais amplo à indústria energética iraniana, fortemente sancionada.
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