Bolsas fecham com perdas leves e Bitcoin continua em máximos

As bolsas europeias não mostraram um sentimento definido na sessão de quarta-feira, mas, na sua maioria, registaram descidas, na véspera de dados sobre o PIB da zona euro. Por cá, o dia foi negativo no índice PSI, que recuou 0,60%, para os 6.294 pontos.

A Galp foi a cotada que mais desvalorizou, na ordem de 1,29%, até aos 15,30 euros por ação. Em simultâneo, a EDP contraiu 0,84% e ficou-se pelos 3,32 euros, enquanto a Ibersol derrapou 0,80% para 7,40 euros. Com maior peso no índice, o BCP caiu 0,63%, até aos 0,4402 euros.

Por outro lado, os títulos Mota-Engil registaram a maior subida, na ordem de 0,55%, tendo alcançado os 2,578 euros.

A variação inferior a 1% no PSI coincide com a falta de um sentimento claro que se viveu entre as praças europeias, na sequência de os EUA divulgarem a taxa de inflação de outubro. Os dados do Departamento do Trabalho apontam para um acréscimo de 2,6% (após 2,4% em setembro). Em cadeia, a subida ascendeu a 0,2%.

De resto, os mercados europeus ainda se veem penalizados pela insegurança causada pela possibilidade de Donald Trump impor tarifas às importações norte-americanas, após tomar posse como presidente dos EUA. Tal deverá acontecer a 20 de janeiro de 2025, como manda a lei.

Entre os mais importantes índices europeus, as variações foram ainda mais ligeiras do que a descida do PSI. Houve recuos de 0,24% na Alemanha, 0,14% em França, 0,10% no índice agregado Euro Stoxx 50 e 0,06% em Espanha. Em sentido contrário, a Itália ganhou 0,26%, ao passo que o Reino Unido subiu 0,02%.

Os criptoativos registaram mais um dia de subidas acentuadas, de tal modo que a Bitcoin estava a subir mais de 6% quando os mercados europeus foram dados por encerrados, ao ser negociada acima dos 92 mil dólares, o que representa um novo máximo histórico.

De resto, outras criptomoedas como o Ethereum (mais 1%) também registaram ganhos e, no caso da Dogecoin, a subida estava a superar os 11%.

Esta quinta-feira, as atenções voltam-se para os dados do PIB da zona euro no terceiro trimestre e a produção industrial registada em setembro, que vão ser divulgados pelo Eurostat. Em causa estão dois indicadores essenciais para medir a força das economias da moeda única.