O índice industrial Dow Jones iniciou a sessão desta terça-feira, a perder 0,14% para 18.841,33 pontos, após ter voltado a bater máximos históricos na sessão de ontem. Já o tecnológico Nasdaq ganha 0,45% para 5.241,879 pontos, seguido pelo Standard & Poor’s 500 que abriu a sessão a ganhar 0,2% para 2.169,29 pontos, depois de na semana passada ter registado o maior ganho semanal em dois anos.
Em termos setoriais, destacam-se as subidas na energia (0,71%) e tecnológico (0,45%). Do lado das descidas, o financeiro (-0,28%) e as matérias-primas (-0,71%) são os que mais se destacam.
Antes do início de sessão em Wall Street foi divulgada a variação nas vendas no sector do retalho, que registaram um aumento de 0,8%, valor que compara com os 0,6% previstos pelos analistas, depois da subida de 1% verificada em setembro. Estes dados confirmam que o mercado interno continua a suportar a recuperação da maior economia mundial, e aumentam a possibilidade de um novo aumento dos jurosjá em dezembro A Bloomberg informa que, o presidente da Fed de Boston, Eric Rosengren, assumiu que a hipótese de uma subida dos juros já em Dezembro “parece plausível”.
A probabilidade de ser decidido um aumento no próximo mês situam-se nos 92%, acima dos 80% verificados na semana passada.
Os investidores também estarão atentos aos discursos dos membros da FED que falam esta terça-feira: O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, o governador do Fed Dan Tarullo, o chefe do Fed do Dallas, Rob Kaplan, e o vice-presidente Stanley Fischer.
Na Europa, o índice português avança, a meio da sessão, 0,77%, após o INE ter divulgado um crescimento homólogo do PIB de 1,6%, um máximo dos últimos três anos. A economia portuguesa foi a que mais cresceu na Europa no terceiro trimestre.
A impulsionar o índice estão os títulos da Galp Energia a subir 4,26%, a beneficiar dos fortes ganhos no petróleo. A negociar com ganhos estão ainda as ações do BCP (2,63%), EDP (2,35%), Jerónimo Martins (0,58%), REN (0,52%) e Sonae (0,39%).
A impedir maiores ganhos encontram-se as ações da Altri (-2,84%), Mota-Engil (-1,25%), NOS (-1,57%) e Pharol (-11,00%).
Os principais índices europeus negoceiam com ganhos, após o Eurostat ter divulgado que o PIB da Zona Euro cresceu 0,3% face ao segundo trimestre. As maiores economias europeias, França e Alemanha, registaram uma taxa de crescimento idêntica: em cadeia, cresceram 0,2%.
O Dax sobe 0,25%, o índice francês CAC ganha 0,39%, a praça holandesa AEX valoriza 0,99%, e o Footsie de Londres avança 0,75%.
O petróleo Brent ganha 4,30% para os 46,34 dólares, a aliviar das quedas recentes, com a perspectiva de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo acorde em cortar a produção, no final deste mês, visando a redução da oferta .
No mercado forex o euro ganha 0,02% para 1,0739 dólares, depois de ontem ter feito mínimos de janeiro deste ano. A Libra recua 0,67% para 1,2412 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a cair 5,3 pontos base para 3,502%, depois de ontem ter feito máximos de fevereiro. A ‘yield’ da dívida nacional tem acompanhando a escalada do prémio de risco nas demais yields à escala global, com receios que as futuras políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Donald trump possam vir a causar um aumento de inflação. A inflação é vista tradicionalmente como uma das principais penalizadoras do retorno no mercado de ‘fixed income’. Esta semana Portugal volta aos mercados para se financiar até 1.500 milhões de euros em dívida de curto prazo.
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