Os objetivos do plano de privatizações do governo brasileiro para 2020 são ambiciosos: 150 mil milhões de reais, o equivalente a 30 mil milhões de euros. Serão mais 40% do que o encaixado pelos cofres públicos no ano passado, segundo números recentemente avançados pelo responsável pela Desestatização, Desinvestimento e Mercado, Salim Mattar.
Este ano, o foco das alienações está centrado na Eletrobras, empresa estatal de produção e comercialização de energia, na casa da Moeda e nos Correios. Estas duas últimas são, de acordo com o este responsável, as empresas que mais atenção têm captado por parte de investidores estrangeiros. A privatização da Eletrobras foi autorizada pelo Presidente Jair Bolsonaro em novembro de 2019, prevendo-se que a operação se efetue no segundo trimestre deste ano.
Em contrapartida, a Caixa Económica Federal, o Banco do Brasil e a Petrobras não estão nos planos de privatização para este ano. “Vamos vender tudo o que for possível e deixar essas empresas para o fim”, adiantou Salim Mattar, citado pela imprensa brasileira.
Em 2019, o Brasil alienou ativos no valor de 105.400 milhões de reais, o equivalente a 23 mil milhões de euros, bastante acima do objetivo de 89 mil milhões de reais, inicialmente previstos.
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