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“Bónus à CEO da TAP é potencialmente ilegal”, acusa Mariana Mortágua

O Jornal Económico revela, na edição desta sexta-feira, o contrato de Christine Ourmières-Widener: prevê exercício de funções até 2026 e bónus de até três milhões de euros. Mas não chegou a ser ratificado em AG da TAP. O que significa que o contrato será inválido e o pagamento do bónus não será devido.
3 Fevereiro 2023, 11h48

O Bloco de Esquerda, através da deputada Mariana Mortágua, considerou esta sexta-feira que o bónus previsto para a CEO da TAP “é potencialmente ilegal” e reforçou que a informação avançada pelo Jornal Económico, de que o bónus não foi aprovado em Assembleia Geral da TAP, é mais um fator que justifica a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da companhia aérea.

O Jornal Económico revela, na edição desta sexta-feira, o contrato de Christine Ourmières-Widener: prevê exercício de funções até 2026 e bónus de até três milhões de euros. Mas não chegou a ser ratificado em AG da TAP. O que significa que o contrato será inválido e o pagamento do bónus não será devido.

“A CEO da TAP recebe o seu salário e um bónus para fazer o seu trabalho. Estes prémios milionários estão escondidos e são secretos. Confrontei-a com este prémio e a CEO da TAP nem respondeu”, começou por referir a deputada bloquista.

Sobre a notícia avançada pelo JE esta sexta-feira, Mariana Mortágua referiu que os portugueses “vão conhecendo pela imprensa alguns detalhes” e que o facto da Assembleia Geral não ter aprovado este prémio à CEO da TAP “torna-o potencialmente ilegal” e “mostra a opacidade do processo. Vamos pedir os contratos referentes a todos os prémios que estão previstos”.

 

 

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