Boris Johnson está sob investigação sobre o pagamento de umas férias nas Caraíbas com a noiva Carrie Symonds antes da pandemia, segundo o “The Guardian”, desta segunda-feira.
A informação foi avançada pela parlamentar, Kathryn Stone. A investigação recai sobre uma viagem às Caraíbas para comemorar o ano novo, no final de 2019 e começo de 2020. O “Daily Mail” relatou que Johnson tinha passado 10 dias numa casa de campo de luxo no valor de 15 mil libras (17,5 mil euros) , supostamente por cortesia do fundador da Carphone Warehouse e doador conservador David Ross.
As suspeitas surgiram quando o “Daily Mail” noticiou que um porta-voz de Ross inicialmente disse que este não pagou pela viagem, antes de voltar atrás nesta versão e contar que Ross teria “facilitado” a viagem.
Kathryn Stone apontou que “os membros [do Parlamento britânico] devem cumprir conscienciosamente os requisitos em relação ao registo de interesses”. Segundo Stone, o assunto sob investigação corresponde a um “registo de interesse na categoria 4 do guia de regras [visitas fora do Reino Unido] em 2020”.
Por sua vez, Downing Street garante que Johnson “declarou de forma transparente” as suas férias.
Enquanto Johnson enfrenta as acusações pelas férias, a Comissão Eleitoral continua a investigação sobre o Partido Conservador relativamente a um empréstimo para cobrir obras no apartamento de Downing Street de Johnson e Symonds que não foi devidamente declarado.
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